A sensação que tenho é a de que o mundo que dia após dia vem sendo destruído de forma cruel e insana não é o mesmo mundo em que muitos brasileiros vivem na mais farta ignorância.
Como conseguir administrar tanta cegueira geopolítica?
A desconexão é tanta que alguns chegam ao ponto de achar que não tem nada com isso.
Disputas territoriais, fome, sede, multidões de refugiados, terrorismo, fascismo, fundamentalismo, atentados e muito mais.
Guerras em curso.
Genocídios.
O mundo se acaba.
E a sociedade aqui batendo palmas.
Perdeu claramente a condição de se sensibilizar com a dor do outro.
Sequer a enxergam.
Justiça social não é prioridade das elites. Nunca foi.
Humanidade. Termo desconhecido.
Direitos Humanos. Nem pensar.
Tudo o que lhes resta é o egocentrismo do próprio umbigo.
Autofagia explicita.
É muito fácil acreditar piamente que o catastrófico cenário global não passa de mera paisagem morta para seu imaculado egoísmo neoliberal de cada dia.
Estamos a beira de um violento desmoronamento mundial.
Enquanto isso a sociedade bate palmas diante de sua incontestável alienação.
Santa Burguesia cegai por vós.
Constatação.
Não passam de massa de manobra em verdadeira rota de colisão.
O desastre é praticamente inevitável.
Não tardará.
Enquanto o tempo passa aumenta a falta de coragem para enxergar friamente os frutos amargos que o capitalismo ensandecido que eles alimentaram com as próprias mãos subservientes e omissas pariu naturalmente a sangue frio.
O caos é aqui.
O discurso de ódio se espalha feito praga.
A lei desrespeita a Lei.
Cuidado com os usurpadores de Democracia.
O Poder não emana mais do Povo.
Essa “gente de bem” quer viver tudo de novo.
Apesar de tudo.
Eles não passarão.
Moniquinha
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