Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2015

A criança morta

A criança morta Entregue ao mar Clandestinamente Chora lágrimas de sal Desde o ventre de sua mãe Ousou refugiar-se Os poderosos disseram não Tentou viver A vida se negou Nada O mundo lhe ofereceu Que não fosse a guerra Que não fosse a dor Mesmo assim ela ainda resiste Hoje iluminando o caminho dos que lutam Enquanto sorri entre as estrelas Nunca deixe de olhar para o céu Moniquinha / Monicacompoesia

As meninas e o menino

Para Fátima, Jane e João Era uma vez duas meninas e um menino que aprenderam lindamente como recontarem-se em vida tudo que um dia foi sonho, foi dor, foi sorriso, foi lágrima, foi amor e acima de tudo, foi sem jamais deixar de ser, amizade. Era uma vez duas meninas e um menino que ousaram febrilmente a liberdade.  Com os olhos marejados de sentimento esculpiram-se enquanto seguiam incansavelmente por um caminho traçado pela doçura ingênua de sua coragem.  Quando certo dia se depararam com o condor fétido da maldade não temeram a aridez da luta, muito menos  as suas consequências. Juntos sangraram de corpo e alma. Tudo vale a pena. Sem arrependimentos. Refizeram-se enquanto recusavam cair nas armadilhas do tempo. Sonhando a esquerda Viveram tudo. Hoje ainda é pouco. Falta muito. Apenas isso. No peito é sempre. Muito mais que isso. Entre lágrimas e sorrisos Escreveram-se poemas. Vivos. Vitória. Apesar de tudo. Das feridas da alma. Não estão, n

O mundo, nós e a Presidenta

Pessoas migrando desesperadamente para fugir da morte, da fome e das inúmeras formas de violência praticadas pelo fundamentalismo religioso que foi criado, alimentado e financiado pelos Eua e seus euroaliados. Diante da multidão de vítimas que construíram batendo em suas portas o colapso imperialista é inevitável. As máscaras estão caindo junto com as suas cruéis economias. Resta saber quem restará, quem sobrará após o caos, quem conseguirá ressurgir das cinzas, quem conseguirá reconstruir o que será deixado em ruínas. Só a história nos responderá, porém não agora. Quem sobreviver verá. Enquanto isso no Brasil os reacionários de plantão, analfabetos funcionais geopolíticos, tentam imputar a Dilma todas as culpas sócio-econômicas impossíveis de tão ideologicamente cegos que são. Não enxergam eles que diante do desabamento sistemático do mundo em que viemos ainda respiramos com plenos pulmões apesar de algumas profundas lesões que não nos oferecem riscos de morte iminente. É fato que di